Olá!
Você deve ouvir com frequência que o Brasil tem uma matriz energetica bastante privilegiada, porque grande parte de sua eletricidade é produzida em usina hidrelétrica, ou seja, de uma fonte limpa.
Contudo, as usinas hidrelétricas também causam impactos socioambientais. Um projeto que tem gerado muitas discussões em relação aos seus impactos é o de Belo Monte.
Este é um projeto gigantesco, que prevê a construção da maior hidrelétrica totalmente brasileira e a terceira maior do mundo.
Prevista para ser construída no Estado do Pará, no rio Xingú, a usina de Belo Monte terá uma potência instalada de 11.233 MW e uma área de 512 km², envolvendo cinco municípios paraenses e tendo um custo aproximado de 19 bilhões de reais.
De acordo com dados do projeto, a sua potência instalada terá a capacidade de abastecer em torno de 26 milhões de habitantes. Além disto, a usina terá uma configuração diferente das demais hidrelétricas brasileiras, pois seu aproveitamento energético envolverá três sítios diferentes e interligados entre si, que são o sítio Pimental, sítio Belo Monte, e o sítio Bela Vista.
Apesar dos diversos benefícios apontados pelos defensores do projeto, em especial o salto de desenvolvimento para a região norte e para o país, o mesmo tem sido discutido há mais de 20 anos e gera polêmicas em torno dos seus possíveis impactos socioambientais.
Índios das tribos Juruna e Arara protestam contra o empreendimento, pois alegam que suas vidas serão brutalmente prejudicadas, já que o rio Xingú é extremamente importante e essencial para a sobrevivência dos mesmos.
O leilão já foi realizado no dia 20 de abril do ano de 2010 e o consórcio vencedor foi o Norte Energia que ofereceu o menor custo, entretanto, o governo ainda enfrentará 15 questionamentos judiciais sobre a viabilidade econômica e seus impactos ambientais.
Neste vídeo intitulado Defendendo os Rios da Amazônia (parte 1) você poderá obter informações sobre alguns das questões socioambientais associadas ao projeto.
Informações organizadas por: Joana Emilie da Silva, Juliana Garcia e Kamila Tomazi
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