As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica.
A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas bolbo, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem a posição variável das pás para este efeito. No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades mas ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.
Existe uma pesquisa da UFRJ que visa o estudo e implementação de uma usina de geração de energia elétrica através do balanço das marés no litoral Cearense. Essa usina deve entrar em funcionamento em 3 anos e deve geral 400MW em sua primeira fase.
No maranhão houve a tentativa de implantar a primeira usina maremotriz do Brasil, mas o projeto não foi concluído. A barragem do Bacanga possui especificações idéias para gerar eletricidade. O local possui um extenso lago, a barragem, alta diferença de marés e as comportas, mas não há turbinas nem material para converter a energia da maré em energia elétrica. Ao final da obra, a energia gerada pela usina do Bacanga irá abastercer o campus da UFMA.
Fonte: ISTO É - 23 de setembro de 1998.
Por Robson Zuquinal
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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